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A cantora Jojo Todynho, assumidamente alinhada ao bolsonarismo, participa nesta quarta-feira (18) de sua primeira audiência no processo movido pelo PT. A ação foi aberta após a artista afirmar, em 2022, durante entrevista ao podcast “Conversa Paralela”, do grupo de extrema direita Brasil Paralelo, que teria recebido uma suposta proposta de R$ 1,5 milhão para apoiar a campanha do presidente Lula.
Segundo Jojo, a oferta teria sido feita “por telefone, para não deixar rastro”, e depois formalizada em um almoço. Ela garantiu que recusou. No entanto, nunca apresentou qualquer prova que confirmasse a acusação.
O PT sustenta que as declarações foram um ataque irresponsável, sem fundamento, destinado a associar a legenda a práticas ilegais. A defesa do partido lembra que todas as contas da campanha de 2022 foram aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sem qualquer apontamento de irregularidade.
Na queixa-crime, os advogados da sigla argumentam que, mesmo sendo pessoa jurídica, o partido possui “honra objetiva” e precisa preservar sua imagem pública. Por isso, pedem a condenação da cantora por difamação, com aplicação das penas máximas previstas em lei.
A Justiça do Rio autorizou que a audiência ocorra por videoconferência. O processo marca mais um episódio em que a extrema direita tenta atingir o PT com acusações sem provas, apostando na lógica das fake news e da difamação para desgastar adversários políticos.
Com informações do DCM
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