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O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), tomou uma decisão que pode ter repercussões diretas no futuro de figuras da extrema direita. Dino determinou que parlamentares não podem exercer mandato de forma remota, encerrando qualquer brecha para que investigados tentem se manter no cargo sem presença física no Congresso.
A decisão foi tomada no caso do deputado Chiquinho Brazão, preso por envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco. Ao negar a possibilidade de que ele mantivesse seu mandato à distância, Dino deixou claro que a atividade parlamentar exige presença efetiva, sob pena de perda do cargo.
O movimento é interpretado como um recado direto a Eduardo Bolsonaro, que desde fevereiro se encontra nos Estados Unidos, acumulando faltas e tentando usar o cargo para atacar o Brasil no exterior. Caso não retorne, a decisão do STF abre caminho para que ele perca o mandato.
A medida reforça o entendimento de que o Congresso não pode ser usado como escudo para proteger aliados do bolsonarismo. Dino, mais uma vez, mostra firmeza diante das manobras da extrema direita para escapar da lei e manipular as instituições.
Veja o vídeo:
URGENTE: o Flávio Dino acabou de decidir que PARLAMENTAR NÃO PODE CUMPRIR MANDATO REMOTO. A decisão é do caso do Chiquinho Brazão, mas é um claro recado ao Eduardo Bolsonaro. Vai perder o mandato!pic.twitter.com/UwHXGCGAVV
— Vinicios Betiol (@vinicios_betiol) September 18, 2025