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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca neste domingo (21) para Nova York, onde abrirá os debates da 79ª Assembleia Geral da ONU – um palco de peso para responder às provocações recentes de Donald Trump. A viagem ocorre em um momento de tensão máxima, dias após o anúncio do tarifaço norte-americano contra produtos brasileiros e das restrições vexatórias impostas ao ministro Alexandre Padilha.
Lula usará o discurso de abertura, tradicionalmente concedido ao Brasil, para enviar recados indiretos a Trump, enfatizando a defesa intransigente da soberania nacional, a independência do STF e a rejeição às medidas unilaterais que violam o comércio internacional.
Além do embate comercial, a agenda de Lula será carregada de simbolismo. Ele participará de uma conferência sobre Gaza coorganizada por França e Arábia Saudita, reforçando o apoio à solução de dois Estados e ao cessar-fogo imediato – um contraponto claro à política belicista apoiada por Washington. Na terça-feira, ao lado de António Guterres, comandará um evento sobre mudanças climáticas, lançando as bases para a COP30 no Brasil.
E na quarta, liderará com outros líderes progressistas um encontro em defesa da democracia, discutindo o combate ao extremismo e à desinformação. A ausência forçada de Padilha, vítima da censura travel de Trump, só amplifica o tom de confronto com um governo que escolheu a intimidação em vez do diálogo. Lula chega como voz do Sul Global, pronta para desafiar o unilateralismo norte-americano.
Com informações do g1
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