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A onda de indignação popular contra a PEC da Blindagem e a anistia aos golpistas de 8 de janeiro está surtindo efeito e reduzindo drasticamente as chances de aprovação do perdão aos terroristas no Congresso. De acordo com análises políticas, a pressão das ruas – com manifestações convocadas para este domingo e o apoio de artistas como Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil – colocou os deputados sob um holofote intenso, fazendo com que até mesmo partidos do centrão recuassem diante do risco de desgaste eleitoral. A ideia de uma anistia "ampla e irrestrita" para Jair Bolsonaro e seus cúmplices, antes articulada nos bastidores, agora é considerada improvável e enfrenta resistência aberta do Planalto e a ameaça de invalidação pelo STF.
O ambiente no Congresso tornou-se tão hostil à agenda golpista que o próprio relator do projeto, Paulinho da Força, já descartou publicamente a anistia total, provocando até ameaças de Eduardo Bolsonaro, que desde fevereiro tenta comandar a operação de impunidade do exílio nos EUA. Nos corredores, a alternativa que ganha força é uma versão limitada que reduza penas sem beneficiar diretamente o ex-presidente condenado.
A aprovação da PEC da Blindagem, amplamente vista como um escândalo jurídico que beneficia criminosos e facilita a entrada de milícias no poder, gerou uma reação tão negativa que deputados arrependidos, como Kiko Celeguim (PT-SP) e Pedro Campos (PSB-PE, publicamente se retrataram ou mudaram de posição. A mensagem das ruas é clara: o Brasil não aceitará a bandidagem institucionalizada.
Com informações do UOL
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