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Em um discurso histórico perante a Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou novamente a ofensiva de Israel contra a Palestina como um "genocídio". Diante de líderes mundiais em Nova York, Lula afirmou que não há palavra mais adequada para descrever as ações israelenses, posicionando o conflito como o maior símbolo dos desafios enfrentados pelo sistema multilateral atual.
O presidente defendeu a solução de dois Estados, ressaltando que tanto Israel quanto a Palestina têm o direito de existir, e criticou o que chamou de "tirania do veto" no Conselho de Segurança da ONU, propondo uma ampliação dos poderes da Assembleia Geral.
Lula reforçou o caráter ilegal da ocupação dos territórios palestinos e condenou o que descreveu como uma "limpeza étnica assistida em tempo real", pedindo o "empoderamento" da Autoridade Palestina. Ao mesmo tempo, o presidente também criticou duramente o movimento Hamas pelos "atos terroristas" cometidos em 7 de outubro de 2023, mas classificou a resposta militar de Israel como "injustificável".
O discurso reforça o alinhamento do Brasil com a causa palestina, após o país ter formalizado sua adesão ao processo movido pela África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça.
Com informações do Brasil247
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