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Errol Musk, pai do bilionário Elon Musk, foi acusado de abuso sexual infantil por cinco filhos e enteados, segundo investigação publicada pelo New York Times nesta terça-feira (23). As denúncias, que remontam a 1993, apontam episódios ocorridos tanto na África do Sul — onde Errol nasceu e ainda vive — quanto na Califórnia, nos Estados Unidos. O jornal afirma ter analisado mais de 50 e-mails, cartas, anotações pessoais e mensagens que sustentam os relatos.
Errol, de 79 anos, nunca foi condenado, mas três investigações chegaram a ser abertas ao longo dos anos. Duas foram encerradas sem desfecho e apenas uma segue em andamento. Em resposta, o engenheiro nega todas as acusações, classificando-as como “falsas e absurdas”.
O caso ganhou repercussão internacional pela gravidade das denúncias e também pela relação conturbada entre Errol e Elon Musk. O dono da Tesla e da SpaceX já havia se distanciado do pai, a quem descreveu, em entrevista à Rolling Stone em 2017, como alguém capaz de “planejar o mal” e de ter cometido “quase todo crime que se possa imaginar”.
A investigação detalha que o primeiro episódio teria ocorrido em 1993, quando Errol abusou de uma enteada de apenas quatro anos. Anos depois, duas filhas e outro enteado relataram novas agressões. Em 2023, outro episódio teria envolvido um filho de apenas cinco anos, aumentando a tensão dentro da família.
Segundo o New York Times, alguns parentes chegaram a procurar Elon Musk pedindo ajuda, incluindo uma carta de cinco páginas com as acusações. Não se sabe se o bilionário leu o documento, mas familiares afirmam que ele tentou interceder em alguns momentos.
O caso lança ainda mais sombras sobre a figura de Errol Musk, já alvo de controvérsias no passado, e reforça as declarações do próprio Elon sobre o caráter do pai.
Com informações do DCM
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