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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou que existe um "abuso" no uso do instrumento da recuperação judicial por alguns setores da economia brasileira. Durante entrevista ao podcast 3 Irmãos, o ministro afirmou que o tema está sendo estudado pelo governo, destacando que "alguns casos estão chamando a atenção" e que há "um ou dois setores da economia que estão inspirando um cuidado maior", sem detalhar quais seriam esses segmentos. Haddad apontou dois fatores principais para o grande número de empresas em recuperação judicial: o nível elevado da taxa básica de juros, que prejudica a rolagem de dívidas, e o próprio uso inadequado do mecanismo legal.
Sobre a taxa Selic, atualmente em 15% ao ano, Haddad reconheceu que está "exagerada", mas ressaltou que a competência para tratar do assunto é do Banco Central. O ministro observou que há divergências no mercado financeiro sobre a necessidade de cortes, considerando esse debate "normal". Em outras declarações, Haddad também abordou o déficit "crônico" nas contas públicas, classificou como "superficial" a ideia de que basta liberar gastos públicos para desenvolver o país e se posicionou favorável a parcerias público-privadas e concessões, desde que justificadas pelas circunstâncias.
Com Informações do Reuters
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