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O principal aliado do presidente argentino Javier Milei em Buenos Aires, José Luis Espert, foi alvo de uma denúncia penal por supostamente receber pelo menos US$ 200 mil (equivalente a mais de R$ 1 milhão) de recursos vinculados ao narcotráfico. O dirigente peronista Juan Grabois protocolou a acusação nesta segunda-feira (30), sustentando que o valor teria sido transferido por Federico "Fred" Machado, empresário argentino atualmente detido nos Estados Unidos e acusado de tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e fraude. Documentos contábeis secretos de Machado e de sua sócia – já condenada pelos mesmos crimes – registrariam transações associadas ao nome de Espert.
A crise atinge o núcleo do governo Milei em momento estratégico, uma vez que Espert é o principal candidato da coalizão governista para o Congresso em Buenos Aires e preside a Comissão de Orçamento que analisará a lei orçamentária de 2026. O deputado peronista Germán Martínez já anunciou que pedirá a destituição de Espert do cargo, argumentando ser impossível debater seriamente o orçamento com um deputado com vínculos com o narcotráfico.
A polêmica se amplifica pelo fato de um dos advogados de Machado ser Francisco Oneto, militante de extrema-direita que também representa legalmente o próprio Milei em processos sensíveis, criando uma conexão perigosa que pode respingar diretamente no presidente argentino. Espert, conhecido pelo lema "cadeia ou bala" contra a criminalidade, nega as acusações e as classifica como "campanha suja" do peronismo.
Com informações do jornal O Globo
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