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A Polícia Federal desferiu um golpe certeiro no esquema de corrupção que drena os cofres públicos para sustentar o estilo de vida de figuras proeminentes da extrema-direita. Nesta sexta-feira, a Operação Galho Fraco foi deflagrada para aprofundar as investigações sobre o desvio criminoso de cotas parlamentares, expondo as entranhas de um grupo que costuma bradar moralidade, mas se vê envolvido em práticas espúrias de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Entre os alvos principais da ação estão os deputados Sóstenes Cavalcante, atual líder do PL na Câmara, e Carlos Jordy, ambos fiéis escudeiros do bolsonarismo. A operação é um desdobramento de investigações que começaram há um ano, quando assessores já haviam sido flagrados em atividades suspeitas. O foco agora recai sobre a simulação de contratos com empresas de locação de veículos, uma manobra clássica para transformar dinheiro público em benefício privado.
Os dados do Portal da Transparência são escandalosos e reforçam a tese dos investigadores. Sóstenes Cavalcante registrou gastos com aluguel de carros que somaram mais de R$ 137,9 mil, um valor que é praticamente o dobro da média utilizada por outros parlamentares. Essa discrepância gritante sugere que a estrutura do gabinete estava sendo usada para alimentar um acordo ilícito entre agentes públicos e empresários, ignorando qualquer ética no trato com o dinheiro do povo.
Enquanto a Polícia Federal vasculha documentos e materiais apreendidos no Rio de Janeiro, Tocantins e Distrito Federal, os investigados tentam se vitimizar. Carlos Jordy, que recentemente tentou sem sucesso a prefeitura de Niterói, e Sóstenes Cavalcante usam o velho discurso de "perseguição política" contra a direita. É a tática padrão de quem não consegue explicar por que seus gastos superam tanto a realidade dos demais colegas de parlamento.
A investigação demonstra que, para essa ala política, a cota parlamentar — que deveria servir para o trabalho legislativo — tornou-se um balcão de negócios escusos. O esquema coordenado entre servidores e particulares visava ocultar verbas e dar aparência de legalidade a pagamentos incompatíveis com a finalidade pública. A PF segue analisando o material para entender a extensão total do rombo provocado por esses parlamentares.
A justiça brasileira caminha para que esses expoentes do retrocesso finalmente prestem contas. A Operação Galho Fraco é apenas mais um capítulo que revela a verdadeira face dos aliados de Bolsonaro, onde o discurso religioso e conservador serve apenas de fachada para o desvio sistemático de recursos que deveriam ser aplicados em benefício da população brasileira.
Com informações do Brasil 247
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