1013 visitas - Fonte: Plantão Brasil
O cerco da justiça está se fechando contra a impunidade que reina nos gabinetes da extrema-direita. O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a quebra do sigilo bancário, de bens e valores dos deputados bolsonaristas Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy. A decisão é um desdobramento direto da operação da Polícia Federal deflagrada nesta sexta-feira, que investiga o uso criminoso de recursos públicos para fins particulares, expondo a face oculta de quem se diz "defensor da moralidade".
A devassa nas contas dos parlamentares abrange um período extenso, de maio de 2018 a dezembro de 2024, indicando que o suposto esquema de corrupção pode ter operado durante quase todo o governo anterior. O inquérito apura o desvio sistemático de cotas parlamentares, dinheiro que sai do bolso do trabalhador para custear o mandato, mas que estaria sendo drenado por meio de uma organização criminosa instalada no coração do Congresso Nacional.
Segundo as investigações da Polícia Federal, o grupo utilizava a empresa Harue Locação de Veículos para simular contratos de prestação de serviços. Essa empresa de fachada serviria apenas para emitir notas fiscais e justificar o gasto da cota parlamentar, permitindo que o dinheiro público fosse desviado para os agentes políticos e seus comparsas. A operação ocorre exatamente um ano após as primeiras buscas contra assessores dos deputados, confirmando que a PF não parou de puxar o fio desse novelo.
Em sua decisão fundamentada, o ministro Flávio Dino destacou que a narrativa apresentada pela Polícia Federal aponta uma alta probabilidade de envolvimento direto de Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy no esquema. Para o magistrado, o afastamento do sigilo bancário é a medida necessária para identificar o destino final do dinheiro roubado do povo brasileiro. Não se trata apenas de suspeitas vagas, mas de um conjunto robusto de elementos que justificam a ação enérgica do Estado contra o peculato.
Além da quebra de sigilo, Dino autorizou o compartilhamento total dos dados com a Receita Federal. Isso significa que, além das sanções penais, os líderes do PL enfrentarão procedimentos fiscais rigorosos para explicar a origem de seus patrimônios e as movimentações suspeitas identificadas. A integração entre a PF e o fisco é um passo fundamental para asfixiar financeiramente as estruturas que sustentam o bolsonarismo e suas práticas de lavagem de dinheiro.
Enquanto os deputados tentam alegar perseguição, as provas mostram um esquema coordenado para assaltar o orçamento público. A queda do sigilo bancário é o pesadelo de qualquer corrupto, pois os números não mentem e as transações financeiras deixam rastros indeléveis. O Brasil aguarda que a justiça seja feita e que os recursos desviados retornem aos cofres da União, punindo exemplarmente aqueles que traíram a confiança do eleitorado para enriquecer ilicitamente.
Com informações do DCM
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