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O ex-procurador e deputado cassado Deltan Dallagnol foi finalmente obrigado a cumprir a lei e efetuar o pagamento de R$ 146.847,13 ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O valor é referente à indenização por danos morais causada pela apresentação circense em PowerPoint feita em 2016, quando o lavajatista utilizou um cargo público para promover um espetáculo de perseguição política. O depósito, realizado no final de novembro, encerra um capítulo onde o abuso de autoridade tentou substituir o devido processo legal.
A quantia paga inclui o valor principal da condenação, juros acumulados, honorários advocatícios e uma multa pelo atraso no pagamento, já que o ex-procurador tentou protelar o cumprimento da sentença. O episódio do PowerPoint tornou-se o símbolo maior da parcialidade da Lava Jato, onde Dallagnol apresentou Lula no centro de um esquema sem provas materiais, configurando um julgamento antecipado e ilegal que visava apenas a interdição política do atual presidente.
A decisão favorável a Lula foi consolidada no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e mantida pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), sob relatoria da ministra Cármen Lúcia. O Judiciário reconheceu que Dallagnol agiu de forma abusiva ao usar expressões sensacionalistas que não faziam parte da denúncia original. A reparação histórica demonstra que agentes do Estado não podem utilizar suas funções para fins de vingança ideológica ou autopromoção política às custas da honra alheia.
Mesmo após a condenação, Dallagnol mantém a postura arrogante e messiânica, afirmando que repetiria o erro "mil vezes". O ex-parlamentar, que teve seu mandato cassado por tentar burlar a Lei da Ficha Limpa, utilizou doações de apoiadores para quitar a dívida, tentando transformar uma derrota judicial em um ato de suposta resistência. Sua narrativa, no entanto, não apaga o fato de que as instâncias superiores do país ratificaram a ilegalidade de suas ações contra o líder petista.
A defesa de Lula sempre sustentou que a coletiva de 2016 foi um ato de perseguição política disfarçado de operação policial. A condenação de Dallagnol serve como um aviso pedagógico de que o "lawfare" — o uso das leis como arma de guerra política — tem consequências financeiras e jurídicas. O valor depositado será repassado ao presidente, simbolizando a vitória da verdade sobre a manipulação midiática exercida por procuradores que se julgavam acima da Constituição.
Com o pagamento efetuado, o país vê mais uma peça do esquema lavajatista ser desmascarada pela justiça. Enquanto Lula governa o Brasil com foco no desenvolvimento e na inclusão, seus antigos algozes acumulam condenações e ostracismo político. A reparação por danos morais é um passo fundamental para restaurar a dignidade institucional e garantir que apresentações teatrais nunca mais substituam as provas em um tribunal de justiça.
Com informações do G1
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