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A estratégia para fortalecer o projeto democrático e popular no Congresso Nacional já começou a ser desenhada. A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, uma das vozes mais firmes e combativas do governo, decidiu que irá disputar uma vaga na Câmara dos Deputados nas eleições de 2026. Com essa decisão, Gleisi, que hoje é peça-chave na articulação política do presidente Lula, deverá deixar o primeiro escalão até o mês de abril, cumprindo o prazo legal para quem pretende concorrer a cargos eletivos.
Gleisi Hoffmann já provou sua força nas urnas e sua conexão com o povo paranaense. Em 2022, ela foi a segunda deputada federal mais votada do Paraná, conquistando a confiança de mais de 261 mil eleitores. Naquela ocasião, sua votação expressiva só ficou atrás de Deltan Dallagnol, que posteriormente teve o mandato cassado, o que reforça a importância de Gleisi como uma liderança legítima e resistente contra as perseguições políticas promovidas pela extrema direita no estado.
Desde março deste ano, Gleisi vinha desempenhando um papel fundamental como ponte entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional. Ao assumir a Secretaria de Relações Institucionais, ela licenciou-se de seu mandato para coordenar a base governista, garantindo que as pautas de reconstrução do Brasil avançassem apesar das pressões. Sua saída do ministério não é um recuo, mas um movimento tático para garantir que o governo Lula tenha uma bancada forte e aguerrida na próxima legislatura.
Este movimento faz parte de uma reorganização planejada pelo governo federal para enfrentar os desafios eleitorais que virão. Gleisi não será a única a se desincompatibilizar; estima-se que mais de dez auxiliares diretos do presidente Lula deixem seus postos no início do próximo ano. O objetivo é levar nomes de peso e com experiência administrativa para as disputas regionais, impedindo que o parlamento volte a ser dominado por interesses escusos e golpistas.
Entre as saídas previstas, destaca-se também a do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O responsável pela condução econômica do país e pela recuperação da credibilidade financeira do Brasil já sinalizou que pode entregar o cargo até fevereiro. Essa renovação no ministério permitirá que o governo Lula oxigene suas pastas enquanto envia seus melhores quadros para o corpo a corpo com a população, defendendo o legado de avanços sociais e econômicos conquistados até aqui.
Com a volta de Gleisi Hoffmann para a linha de frente no Paraná, o PT e a federação governista ganham um reforço de peso na luta contra o bolsonarismo local. A trajetória da ministra, marcada pela defesa intransigente dos direitos dos trabalhadores e das instituições democráticas, será o combustível para uma campanha que visa não apenas a reeleição, mas a consolidação de uma base parlamentar capaz de sustentar as transformações que o Brasil precisa.
Com informações do DCM
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