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Documentos explosivos revelados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos expõem uma interação repugnante entre o criminoso sexual Jeffrey Epstein e o atual presidente Donald Trump. Os registros detalham como Epstein apresentou uma menina de apenas 14 anos, identificada como "Jane Doe", a Trump no resort de Mar-a-Lago. Durante o encontro, Epstein questionou se a menor "era boa", recebendo como resposta um sorriso e um aceno afirmativo do político, em um cenário de cumplicidade que constrangeu a vítima.

Os arquivos judiciais mostram que o ciclo de horror contra a adolescente se estendeu por anos, com abusos brutais nas mansões de Epstein em Nova York, Palm Beach e Novo México. Em 1994, o agressor chegou a agredir a jovem enquanto a instruía sobre como posar para supostas fotos de modelo. A investigação aponta que a menina era constantemente transportada no jato particular de Epstein, sempre sob a vigilância de sua rede de exploração sexual.
O papel de Ghislaine Maxwell, a fiel operadora de Epstein, também é detalhado como fundamental para a manutenção dos crimes. Ela utilizava táticas psicológicas perversas para atrair adolescentes vulneráveis, agindo como uma figura de confiança ou "irmã mais velha". Maxwell normalizava situações bizarras e preparava as vítimas para o contato sexual, criando um ambiente de manipulação que silenciava o sofrimento das jovens aliciadas.
Depoimentos de agentes da lei, baseados em investigações federais em Manhattan, revelam que Maxwell não apenas recrutava as meninas, mas participava ativamente das sessões de abuso. Ela era responsável por orientar as menores sobre como massagear Epstein e chegava a tocar o corpo das vítimas para incentivá-las. A "normalização" do abuso incluía comentários de que aquelas práticas eram comportamentos comuns entre adultos, visando quebrar a resistência das crianças.
A divulgação desses documentos traz à luz a proximidade sombria entre a elite política e figuras condenadas por pedofilia. A descrição de Donald Trump e Jeffrey Epstein rindo enquanto avaliavam uma criança de 14 anos como se fosse uma mercadoria reforça a gravidade das acusações que cercam esse círculo de poder. Os registros oficiais confirmam que o esquema de tráfico sexual operava com a conivência e o conhecimento de frequentadores ilustres das propriedades de Epstein.
As informações expostas no julgamento federal em 2020 corroboram anos de denúncias sobre como o sistema de abuso era estruturado para proteger os agressores e silenciar as vítimas. Enquanto Maxwell cumpre sua pena, o conteúdo desses arquivos serve como um lembrete perturbador das conexões de Donald Trump com um dos maiores escândalos de exploração sexual da história recente, expondo a face mais obscura dos bastidores de Mar-a-Lago.
Com informações do DCM
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