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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um apoio financeiro de R$ 2 bilhões para a Rumo S.A., destinado à conclusão da primeira etapa da Ferrovia do Mato Grosso (FMT), projeto considerado estratégico para ampliar a logística de transporte da produção agroindustrial do estado e integrar os modais rodoviário e ferroviário. O aporte será realizado por meio da subscrição de debêntures e os recursos serão aplicados na ligação ferroviária entre os municípios de Rondonópolis e Dom Aquino, em um trecho de 162 quilômetros, com previsão de conclusão das obras no segundo semestre de 2026. O traçado completo da ferrovia prevê cerca de 743 quilômetros de extensão, a serem implantadas em cinco fases, conectando Rondonópolis a Lucas do Rio Verde, com um ramal para Cuiabá.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, ressaltou os impactos econômicos, logísticos e ambientais do projeto. “Essa ferrovia representa um avanço significativo para o escoamento da produção agrícola de Mato Grosso, com redução de custos logísticos, aumento da competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional e alívio na sobrecarga das rodovias, prioridades do governo do presidente Lula. Além disso, a ferrovia trará impactos positivos sobre a sustentabilidade ambiental, uma vez que o modal ferroviário apresenta menores índices de emissão de carbono em comparação ao transporte rodoviário”, afirmou. Segundo o banco, a execução das obras deve gerar aproximadamente 114 mil empregos ao longo das diferentes etapas do empreendimento.
A Rumo é uma emissora frequente no mercado de crédito brasileiro, tendo realizado três emissões apenas em 2025, totalizando R$ 4,8 bilhões captados em debêntures incentivadas para financiar investimentos na Ferrovia do Mato Grosso e na Malha Paulista. O apoio do BNDES complementa a estrutura de funding necessária aos investimentos e reforça o papel do banco no fomento a grandes projetos de infraestrutura que visam aumentar a eficiência logística e reduzir os custos de produção, em linha com as diretrizes do governo federal para o setor. A ferrovia se consolida como um eixo vital para o escoamento da safra de um dos principais polos do agronegócio brasileiro, com reflexos na balança comercial e na integração nacional.
Com informações do Brasil247
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