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Um documento incluído no mais recente lote de arquivos relacionados a Jeffrey Epstein, divulgado pelo governo dos Estados Unidos, trouxe à tona uma carta de teor perturbador atribuída ao financista e endereçada a Larry Nassar, ex-médico da equipe de ginástica olímpica dos EUA condenado por crimes sexuais. Na carta, supostamente assinada por Epstein, o autor faz referência direta a crimes sexuais de forma explícita e inclui uma menção sensível a Donald Trump, afirmando que "nosso presidente também compartilha nosso amor por jovens garotas, novas e atraentes". O documento, postado em agosto de 2019, três dias após a morte de Epstein em uma cela federal, reacende questionamentos sobre o entorno do caso e as circunstâncias de sua morte, oficialmente classificada como suicídio.
Conforme os registros oficiais, a carta foi localizada semanas depois na sala de correspondências da prisão, após ser devolvida de uma unidade no Arizona com a indicação "não mora mais neste endereço". Um investigador relatou o achado em mensagem interna, sem ter certeza se deveria abri-la ou entregá-la a alguém. Donald Trump, que já ocupava a Presidência à época em que a carta teria sido escrita, nega reiteradamente qualquer conhecimento ou envolvimento com os crimes de Epstein, assim como qualquer conduta ilegal relacionada ao caso. Não há confirmação de que Epstein e Nassar mantivessem qualquer tipo de relação, sendo que Nassar cumpre atualmente uma pena federal de 60 anos por crimes relacionados a imagens de abuso sexual infantil, além de uma sentença estadual que varia de 40 a 175 anos.
Em nota oficial sobre a liberação dos novos documentos, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos afirmou que parte do material contém alegações "não verdadeiras e sensacionalistas" contra o atual presidente, destacando que foram divulgados "em compromisso com a lei e a transparência". A divulgação ocorre em meio à continuidade de questionamentos sobre a morte de Epstein, cujo irmão sustenta que ele foi assassinado na cela onde estava detido. O caso segue envolvendo figuras poderosas e expondo as falhas do sistema carcerário e judicial norte-americano, enquanto as vítimas buscam justiça em um cenário de impunidade e acobertamento de elites.
Com informações do Brasil247
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