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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, estabeleceu um protocolo de segurança rigoroso para a internação do condenado Jair Bolsonaro, que passará por cirurgia no Hospital DF Star, em Brasília. A decisão visa impedir que o líder extremista transforme o ambiente hospitalar em um comitê político ou utilize o momento para novas manobras golpistas. Para garantir o isolamento, Moraes determinou que o transporte do prisioneiro seja feito de forma discreta, com desembarque direto nas garagens da unidade, evitando qualquer tipo de espetáculo para seus seguidores.
A vigilância sobre o ex-capitão será total e ininterrupta, sob responsabilidade direta da Polícia Federal. Pelo menos dois agentes federais deverão permanecer de prontidão na porta do quarto durante toda a estadia de Bolsonaro no hospital. O magistrado também aplicou um "bloqueio tecnológico" absoluto: está terminantemente proibida a entrada de computadores, tablets ou telefones celulares no aposento. O único equipamento eletrônico permitido será o de suporte médico, garantindo que o detento não tenha canais de comunicação com o mundo exterior.
As restrições de Moraes também atingiram em cheio o núcleo familiar do clã. Apenas a esposa, Michelle Bolsonaro, recebeu autorização para acompanhar o marido durante o período de internação. Já os filhos do ex-presidente, como o senador Flávio Bolsonaro e o ex-vereador Carlos Bolsonaro, foram barrados de qualquer visita informal. Caso queiram ver o pai no hospital, os herdeiros do bolsonarismo deverão protocolar um pedido de "prévia autorização judicial", submetendo cada encontro ao crivo do Supremo Tribunal Federal.
Bolsonaro, que cumpre pena de mais de 27 anos por tentar destruir a democracia, está em regime fechado justamente por ter violado as regras da prisão domiciliar ao danificar sua tornozeleira eletrônica. Por esse histórico de desobediência, o STF não abriu mão da custódia física, nem mesmo para o procedimento de correção de hérnias inguinais. A cirurgia, marcada para o dia de Natal, foi autorizada em caráter humanitário e eletivo, após a perícia da PF confirmar a necessidade do reparo para evitar complicações futuras, mas sem dar ao preso qualquer pretexto para liberdade.
O laudo técnico da Polícia Federal revelou que o problema atinge ambos os lados da virilha do ex-presidente, uma condição que, embora não seja de emergência, requer intervenção para não agravar. O governo Lula mantém o cumprimento da lei e o respeito aos direitos humanos, garantindo o atendimento médico necessário ao apenado, mas sob regras que reafirmam que o tempo da impunidade acabou. A internação será marcada pelo silêncio e pela fiscalização constante, bem distante das lives e das fake news que o antigo regime costumava disparar.
Dessa forma, o Natal de Bolsonaro será de total isolamento político. Sem acesso a redes sociais e vigiado por policiais na porta do quarto, o mentor intelectual do 8 de janeiro terá que encarar a realidade de sua sentença no hospital de luxo. A firmeza de Alexandre de Moraes garante que a internação cumpra exclusivamente sua função médica, impedindo que o hospital se torne um refúgio para quem tentou fugir das garras da Justiça brasileira após ser condenado por liderar uma complexa organização criminosa.
Com informações do DCM
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