Juristas alertam contra vazamentos seletivos contra o STF

Portal Plantão Brasil
23/12/2025 18:34

Juristas alertam contra vazamentos seletivos contra o STF

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Os juristas Carol Proner e Pedro Serrano trazem um alerta fundamental sobre a gravidade dos ataques desferidos contra ministros do Supremo Tribunal Federal baseados em vazamentos seletivos. Embora o sigilo da fonte seja um direito constitucional que protege a liberdade de imprensa, ele não pode ser distorcido para substituir o devido processo legal. A história recente do Brasil mostra que informações filtradas estrategicamente para a mídia ajudam a moldar uma opinião pública muitas vezes cega pelos fatos, servindo de combustível para perseguições políticas que ferem o Estado de Direito.

É impossível analisar o cenário atual sem exercitar a memória sobre os abusos da Operação Lava Jato. A sociedade brasileira foi vítima de uma manipulação mediática sem precedentes, que glorificou figuras como Sergio Moro, Marcelo Bretas e Deltan Dallagnol sob o pretexto de combater a corrupção. Na prática, como revelaram as mensagens da "Vaza Jato", o que houve foi o uso da estrutura do Judiciário para perseguir adversários políticos e desestabilizar setores estratégicos da economia nacional, contando com a cumplicidade de veículos de imprensa interessados na trama.

Advogados que defendem a democracia ressaltam a diferença crucial entre o combate legítimo à corrupção e os métodos autoritários usados pela força-tarefa de Curitiba. O uso de "off" e vazamentos para criar um imaginário de culpa antes de qualquer julgamento é uma técnica que já provou ser destrutiva. Desconfiar de novas ondas de denúncias sem provas robustas é um exercício de sobrevivência democrática para quem já viu o país ser mergulhado em uma crise institucional profunda através de farsas judiciais amplificadas por setores da mídia liberal.

O papel determinante da imprensa na disseminação de narrativas parciais precisa ser questionado para que o Brasil não retorne ao período de exceção. O sigilo da fonte deve resguardar a informação, mas não pode servir de escudo para fraudes contra a verdade ou para ataques coordenados contra aqueles que defendem as instituições. A vigilância deve ser constante, pois o método de "destruir reputações primeiro para investigar depois" ainda encontra eco em setores que não se conformam com a normalidade democrática alcançada pelo governo Lula.

Manter a atenção ao que é apurado de fato, e não ao que é "plantado" em colunas de jornais, é o caminho para evitar que a justiça seja novamente sequestrada por interesses escusos. Os professores Carol Proner e Pedro Serrano reforçam que a defesa do STF é, em última instância, a defesa da própria Constituição. O combate a qualquer irregularidade deve seguir as regras do jogo democrático, sem atalhos ou espetáculos midiáticos que, no passado, apenas serviram para abrir caminho ao fascismo e ao desmonte do patrimônio público brasileiro.

A experiência da Vaza Jato ensinou ao país que o "messianismo" jurídico esconde segundas intenções. Hoje, diante de novas tentativas de desestabilização, o compromisso dos juristas e da sociedade civil deve ser com o rigor processual e com a verdade. Não podemos permitir que o Brasil caia novamente na armadilha de heróis fabricados que, sob a máscara da moralidade, utilizam métodos ilegais para atingir objetivos políticos. A democracia exige sobriedade e respeito às garantias fundamentais para que as sombras do passado não voltem a assombrar o futuro.

Com informações do DCM

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