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O senador Magno Malta revelou que a ex-deputada Carla Zambelli, condenada e presa na Itália, teria sido alvo de agressões físicas por outras detentas no Complexo Penitenciário de Rebibbia, em Roma. A defesa da bolsonarista confirmou os episódios de violência e informou que precisou solicitar a transferência de cela para garantir a integridade física da ex-parlamentar, que agora cumpre pena em um setor isolado do presídio.
Zambelli foi condenada pelo STF a 10 anos de prisão por sua participação na invasão criminosa do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), crime articulado junto ao hacker Walter Delgatti Neto. Após a sentença, ela fugiu do Brasil, mas acabou capturada pelas autoridades italianas. A visita da comitiva de extrema-direita, que incluiu Flávio Bolsonaro e Damares Alves, serviu para que os aliados levassem à rede relatos de "tristeza" e "saudade", tentando criar uma aura de martírio em torno de uma condenada pela justiça.
A situação de segurança de Zambelli teria se agravado após a transferência de uma detenta antiga que atuava como sua "protetora" no cárcere. Embora Malta tenha afirmado que não há marcas visíveis de lesões, a defesa insistiu na mudança de andar dentro da unidade prisional para evitar novos confrontos. O episódio expõe o isolamento de quem tentou burlar as leis brasileiras e agora enfrenta o rigor do sistema penitenciário europeu, longe da proteção política que gozava em Brasília.
Enquanto a defesa tenta suavizar a imagem da ex-deputada, alegando que os ataques foram contidos, o caso reforça o destino daqueles que conspiraram contra as instituições democráticas. Zambelli, que outrora empunhava armas nas ruas de São Paulo, hoje depende de autorizações da justiça italiana para garantir o mínimo de segurança dentro de uma cela, enquanto seus aliados usam o púlpito de cultos religiosos para manter viva a narrativa de perseguição do clã bolsonarista.
Com informações do DCM
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