2333 visitas - Fonte: Plantão Brasil
A tentativa da imprensa corporativa de emparedar o Supremo Tribunal Federal sofreu um revés com o recuo estratégico da jornalista Malu Gaspar. Após sustentar acusações sem provas contra o ministro Alexandre de Moraes, a colunista de O Globo admitiu que, ao ser informado sobre fraudes no Banco Master pelo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, o magistrado defendeu a investigação imediata dos fatos. A nova versão desmorona a narrativa anterior de que Moraes estaria pressionando o BC em benefício da instituição financeira, evidenciando o uso de fontes anônimas para atacar o Judiciário.
A ofensiva midiática, que conta com o apoio entusiasmado do bolsonarismo e de setores da Faria Lima, agora mira o ministro Dias Toffoli. A jornalista sugere, novamente sem apresentar documentos cabais, que Toffoli estaria agindo para favorecer o banqueiro Daniel Vorcaro ao marcar uma acareação entre diretores do Banco Central e ex-gestores do Banco de Brasília. A estratégia seria minar a credibilidade técnica da autarquia para reverter a liquidação do Master, tentando transformar decisões institucionais em uma suposta conspiração política.
No entanto, a própria colunista reconhece em seu texto um dado que desmente qualquer interferência indevida: a liquidação do Banco Master foi uma decisão técnica aprovada por unanimidade pela diretoria colegiada do Banco Central, incluindo o voto favorável de Gabriel Galípolo. O reconhecimento forçado dessa realidade expõe a fragilidade das "reconstruções de bastidores" que tentam pintar o atual governo e o STF como cúmplices de irregularidades, enquanto ignoram que os órgãos de controle estão funcionando plenamente.
A matéria também tenta requentar suspeitas sobre o escritório da esposa de Moraes, Viviane Barci, citando contratos de prestação de serviços que já foram esclarecidos como atividades profissionais regulares. O que se vê é uma tática coordenada para descredibilizar aqueles que enfrentaram o golpismo da extrema-direita, utilizando-se de insinuações para criar um ambiente de instabilidade. O uso recorrente de relatos em "off" para atacar ministros parece ter como objetivo final reabilitar figuras ligadas ao governo anterior que ainda buscam impunidade.
Enquanto a direita tenta emplacar a narrativa de uma "ditadura da toga", o relatório da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA frustrou os planos dos seguidores de Bolsonaro ao afirmar que o STF foi o pilar fundamental para salvar a democracia brasileira em 2022. O documento enterra a tese de perseguição política e reforça que não deve haver anistia para quem planejou um golpe de Estado. O isolamento de quem aposta no caos fica nítido quando órgãos internacionais validam as ações da justiça brasileira contra os ataques antidemocráticos.
A tentativa de transformar o caso do Banco Master em um novo "lavajatismo" esbarra na transparência dos fatos e na vigilância das redes sociais. A cada nova mentira desmentida, a máscara dos setores que desejam sabotar a estabilidade institucional do país cai um pouco mais. O governo Lula segue atento a esses movimentos que, sob o pretexto de liberdade de imprensa, buscam apenas pavimentar o caminho para o retorno de um regime autoritário e subserviente aos interesses de poucos privilegiados.
Com informações Brasil 247
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