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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira que forças norte-americanas atingiram uma área de carregamento de barcos na Venezuela, marcando a primeira operação terrestre conhecida no país desde o início de sua ofensiva contra o governo do presidente Nicolás Maduro. Em declarações, Trump descreveu "uma grande explosão" no local, afirmando que o alvo foi "a área de implementação" usada para carregar drogas. A ação representa uma escalada radical na campanha de pressão que Washington vem conduzindo.
As informações sobre o ataque permanecem envoltas em sigilo. Não está claro qual agência do governo dos EUA executou a operação ou a natureza exata do alvo atingido. Trump já havia mencionado anteriormente a autorização para que a CIA realizasse operações secretas no país sul-americano. A CIA, a Casa Branca e o Pentágono se recusaram a comentar publicamente os detalhes ou confirmar o incidente, mantendo uma política de não responder a perguntas da imprensa sobre o assunto.
Do lado venezuelano, o governo de Maduro não se pronunciou sobre o alegado ataque, e não houve relatos independentes dentro do país confirmando o ocorrido. A estratégia dos EUA, até então, focava em ataques militares a embarcações suspeitas de tráfico no Caribe, com o Pentágono divulgando imagens dessas ações. Essas operações já resultaram em mais de 100 mortes e têm sido alvo de intensa fiscalização pelo Congresso norte-americano.
A medida se encaixa em uma nova fase de pressão prometida por Trump. No mês passado, a Reuters informou que os EUA estavam prontos para intensificar as operações contra a Venezuela, com autoridades sugerindo que ações secretas seriam o primeiro passo. O incidente ocorre em um contexto de crescente tensão, com a Venezuela buscando o apoio de países como a Rússia para enfrentar o que classifica como um "projeto neocolonial" dos Estados Unidos.
Com informações da Reuters
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