Sob pretexto de combate às drogas, Trump inicia ofensiva militar para derrubar Maduro

Portal Plantão Brasil
29/12/2025 18:26

Sob pretexto de combate às drogas, Trump inicia ofensiva militar para derrubar Maduro

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A sanha imperialista de Donald Trump atingiu um novo e perigoso patamar com a confirmação do primeiro ataque direto ao território da Venezuela. Sob o pretexto hipócrita de combate ao narcotráfico, forças dos Estados Unidos bombardearam uma instalação portuária no país vizinho, violando abertamente a soberania sul-americana. O ataque, que Trump celebrou com entusiasmo ao descrever uma "grande explosão", é o capítulo inicial de uma ofensiva militar que visa não apenas derrubar o governo de Nicolás Maduro, mas colocar as mãos nas maiores reservas de petróleo do mundo.

O governo Trump abandonou qualquer máscara diplomática ao deslocar caças, navios de guerra e até um porta-aviões para o Caribe, cercando a Venezuela em uma estratégia de asfixia. Enquanto o presidente Lula defende a autodeterminação dos povos e o diálogo na região, a extrema-direita americana prefere o uso da força bruta e de operações encobertas. A recompensa pela captura de Maduro foi elevada para astronômicos 50 milhões de dólares, em uma tática que remete aos tempos mais sombrios das intervenções coloniais no continente.

Autoridades americanas já admitem, em conversas reservadas, que o objetivo real das operações não é a segurança regional, mas a derrubada forçada do regime venezuelano para garantir o controle dos recursos energéticos. Após o fracasso das tentativas de diálogo em novembro, Trump partiu para a agressão física, ordenando inclusive o bloqueio e a apreensão de petroleiros em alto-mar. É o uso da pirataria moderna para sufocar a economia de um país soberano e impor os interesses de Washington a qualquer custo.

A escalada militar ocorre em um momento em que Trump busca projetar poder externo para esconder suas crises internas e seu isolamento diplomático. Ao bombardear território venezuelano, o governo dos EUA ignora os riscos de uma guerra regional em larga escala, tratando a América Latina como se fosse seu quintal privado. Essa postura beligerante afronta todas as normas do direito internacional e coloca em risco a estabilidade de todo o continente, servindo apenas aos interesses das grandes petroleiras e do complexo industrial-militar americano.

Veja:


A resistência de Maduro em deixar o poder tem sido usada como justificativa para o aumento da violência, enquanto sanções econômicas brutais já castigam a população venezuelana há anos. Agora, com bombas caindo em solo soberano, o mundo assiste ao retorno de uma política externa baseada na intimidação e no saque de recursos naturais. O Brasil de Lula, firme na defesa da paz, observa com extrema preocupação essa tentativa de transformar a América do Sul em um campo de batalha para satisfazer os caprichos de um líder autoritário e impiedoso.

O ataque ao porto venezuelano é um alerta contundente sobre o que a extrema-direita é capaz de fazer quando seus interesses econômicos estão em jogo. Não se trata de democracia ou justiça, mas de petróleo e dominação geopolítica. A comunidade internacional precisa reagir antes que essa política de agressão unilateral arraste a região para um conflito sem volta, consolidando o controle americano sobre as riquezas que pertencem, por direito, ao povo venezuelano.

Com informações Brasil 247

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