1660 visitas - Fonte: Tijolaço
O comunicado da Petrobras de que o poço de delimitação perfurado na área de Florim, uma das entregues à empresa no regime de cessão onerosa no processo de capitalização de 2010, revelou petróleo nas mesmas condições técnicas que o poço descobridor, perfurado em 2012, torna praticamente certo que a área será reunida a Franco e, talvez, ao Entorno de Iara.
As amostras colhidas em Florim são muito semelhantes às encontradas nos poços de Franco, do qual é uma continuação. Iara produziu um petróleo ligeiramente mais pesado (26° API, contra 29° API de Florim e 28/29°API de Franco).
Em Florim, a Petrobras tem até meio bilhão de barris concedidos pela União, mas o reservatório vai passar muito acima disso, e com característica de rocha que permitirão poços de alta produtividade.
Assim como acontece em Franco, a “sobra” (e a sobra, nestes casos, são vários bilhões de barris no total) deverá ser negociada, na mesma forma do contrato de partilha, mas sem licitação para outras empresas, firmado para a exploração de Libra.
A fase exploratória dos contratos vai até setembro, mas é provável que a declaração de comercialidade das áreas de cessão onerosa seja antecipada. Os poços perfurados até agora já permitem o dimensionamento seguro das reservas e, portanto, a confecção de um acordo com a União e os planos de investimento adequados.
Vamos para outubro com um petróleo cada vez mais promissor e cada vez mais nosso.
PS. Dia 25, publiquei que o pré-sal esva batendo recorde sobre recorde de produção e já havia alcançado 407 mil barris diários. Nem esquentou cadeira: já temos novo recorde: dia 27, foram 412 mil barris. Vai ter urubu nadando em óleo.
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