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A abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) contra Eduardo Bolsonaro, autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, acendeu o sinal de alerta no clã bolsonarista. A investigação atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que acusa o “filho 03” de ter atuado nos Estados Unidos para pressionar o governo Trump a impor sanções contra ministros do STF — uma atitude digna de quem não aceita as regras da democracia.
No mesmo despacho, Moraes determinou que Jair Bolsonaro preste depoimento à Polícia Federal em até dez dias. O ex-presidente admitiu bancar as despesas de Eduardo nos EUA com recursos arrecadados via pix, cerca de R$ 17 milhões doados por apoiadores. A justificativa? Pagar multas de sua gestão e, agora, sustentar o filho em suas andanças golpistas internacionais.
Eduardo está sendo investigado por crimes como obstrução de Justiça, organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. E mais: o PGR já deixou claro que há indícios de que o objetivo do deputado licenciado era interferir diretamente em processos que correm contra seu pai e aliados no Brasil. A manobra é vista como coação e, se confirmada, pode levar a consequências graves.
Nos bastidores, aliados de Bolsonaro admitem que o risco de prisão preventiva passou de “impossível” para “iminente”. A relação direta entre o financiamento de Eduardo e suas ações ilegais no exterior pode colocar o ex-presidente ainda mais na mira do STF. O cerco aperta.
Enquanto isso, uma nova campanha de arrecadação foi lançada por Gilson Machado, ex-ministro do Turismo, para bancar despesas de Bolsonaro com advogados, passagens e os luxos do herdeiro nos EUA. Segundo ele, dos R$ 17 milhões, R$ 8 milhões já foram usados — um gasto "modesto" para quem diz viver de doações.
A fala de Bolsonaro de que Eduardo “está sem salário” e “fazendo interlocução com autoridades” é, no mínimo, cínica. O que se vê é um ex-presidente financiando articulações contra a Justiça brasileira, com dinheiro popular, enquanto posa de perseguido.
Com informações do DCM
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