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"Agora não há mais o que fazer, temos o requerimento, o fato determinado, o pedido", disse o presidente do Senado; a CPI da Petrobras emplacou; "Então vamos marcar a data, fazer a conferência dos nomes e a leitura dos nomes e instalar a comissão", adiantou Renan Calheiros (PMDB-AL); ele deixou claro que é contra a investigação; "em ano eleitoral, mais atrapalha do que ajuda"; vitória da oposição liderada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), que protocolou hoje pedido de criação da comissão no Senado; arma-se o palco para uma rinha eleitoral com potencial para atrair grande audiência
Mesmo reiterando sua desaprovação em relação à ideia de criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) no Senado para investigar a Petrobras, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que pretende consultar ainda hoje (27) os líderes dos partidos sobre o encaminhamento do requerimento protocolado nesta manhã pela oposição.
"É evidente que uma CPI em ano eleitoral mais atrapalha do que facilita a vida do Brasil, mas agora não há mais o que fazer. Temos o requerimento, o fato determinado, o pedido do um número de membros da própria comissão, então vamos marcar a data, fazer a conferência dos nomes e a leitura dos nomes e instalar a comissão", disse.
Renan voltou a dizer que a preocupação é que a CPI se torne um palanque muito próximo da eleição, mas defendeu que do ponto de vista da investigação torce para que as apurações caminhem.
Sobre a possibilidade de criar uma comissão mista de senadores e deputados, Renan disse apenas que é difícil avaliar o que seria melhor, porque CPI é sempre uma investigação política. "Não sei se não vamos ter duas, três CPIs, o que há de concreto é o pedido de investigação que nós temos na Mesa do Senado", disse.
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