Aécio diz que não sabe quanto gastou com publicidade nas rádios da família Neves

Portal Plantão Brasil
15/10/2014 11:49

Aécio diz que não sabe quanto gastou com publicidade nas rádios da família Neves

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1649 visitas - Fonte: Luis Nassif

Jornal GGN - O presidenciável Aécio Neves (PSDB) disse que não sabe quanto o governo de Minas Gerais repassou em publicidade oficial para as rádios de sua família, segundo destaca a edicaçao da Folha desta quarta-feira (15).



O jornal publicou ontem que o Estado tem se recusado a abrir os dados e também não cumpre a Lei de Acesso à Informação há alguns anos. O governo alega que não tem como levantar os gastos com as rádios da família Neves entre 2003 e 2010, época em que Aécio governo Minas.



Sobre o assunto, Aécio disse que "estimula" a gestão mineira a revelar as quantias. "Quanto a esses números, obviamente, eu não tenho ciência a respeito deles, mas eu estimulo o governo de Minas, se ele tiver acesso e condição, que os dê, não tem o menor problema", pontuou.



A família Neves controla a rádio Arco Íris, retransmissora da Jovem Pan em Belo Horizonte, e as rádios São João e Colonial, de São João del Rei, e o semanário "Gazeta de São João del Rei". Aécio é sócio da Arco Íris com a irmã mais velha, Andrea, e a mãe, Inês Maria Neves Faria, informou a Folha.



Aécio argumentou que não privilegiou nenhum veículo em detrimento de outro enquanto foi governador. Pelo contrário. "Na questão da publicidade, eu atendi a uma reivindicação do sindicato das rádios do interior de Minas Gerais e todas as mais de 300 rádios, sem exceção, tiveram exatamente o mesmo número de publicidades, o mesmo número de inserções", afirmou.



Em 2011, o PT pediu que o Ministério Público investigasse a publicidade nas empresas da família. O governo mineiro informou à Folha na época que a rádio Arco Íris recebera R$ 210.693 no ano anterior e disse que faria um levantamento detalhado sobre os gastos desde 2003, mas jamais ofereceu esses dados. O jornal voltou a questionar esse ano, sem sucesso.



O Tribunal de Justiça de Minas Gerais optou por arquivar a ação após ouvir a versão oficial do governo sobre o assunto, sustentando que não fez nada de irregular. O procurador de Justiça, na época, era Alceu Torres. Hoje ele é secretário de Meio Ambiente no Estado.



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