1440 visitas - Fonte: Jornal GGN
O ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, foi um dos investigados na Operação Lava Jato que teve sua prisão temporária transformada em preventiva, em decisão do juiz federal Sérgio Moro. Duque não tem seu nome associado a delações à Polícia Federal até o momento e, por meio de sua assessoria de imprensa, negou ter participado de ilícitos na estatal.
A resposta foi encaminhada ao Estado de S. Paulo, afirmando que o engenheiro “desconhece a existência de cartel envolvendo fornecedores da companhia” e que os processos de licitação realizados durante a sua direção na área de Serviços da Petrobras “eram pautados por critérios técnicos”.
Também em depoimento à Polícia Federal, Renato Duque negou o "esquema criminoso envolvendo empresas para se beneficiarem em contratos".
Um dos relatos que foram utilizados para as investigações da Lava Jato foi de Erton Fonseca, presidente da divisão industrial da Galvão Engenharia. Á PF, o empresário disse que a empreiteira teria pago R$ 5 milhões de propina a dirigentes da Petrobras e mais R$ 4 milhões a empresas do doleiro Alberto Youssef.
Um dos intermediários do repasse desse montante, por parte da estatal, foi Pedro Barusco, ex-gerente de Serviços e subalterno de Renato Duque na seção. Barusco também foi detido pela Polícia Federal e fechou acordo de delação premiada.
Entretanto, ao ser questionado sobre Duque, o presidente da Galvão disse que não se lembrava de o ex-diretor ter solicitado qualquer vantagem diretamente.
A assessoria de imprensa ressaltou esse fato e disse que “nenhum profissional da companhia ou de fora dela possuía autorização para representar Renato Duque, enquanto titular da Diretoria de Serviços da Petrobras”.
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