IBOVESPA OPERA EM ALTA COM REPIQUE APÓS PERDAS

Portal Plantão Brasil
6/1/2015 11:50

IBOVESPA OPERA EM ALTA COM REPIQUE APÓS PERDAS

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1504 visitas - Fonte: Brasil 247

Movimento acontece quando os investidores, depois de verem as ações caírem muito, entendem que é hora de comprar; ações da Petrobras abriram o pregão em alta, mas viraram para queda às 10h30, quando caíam 2%; ontem, papéis da estatal fecharam com queda de 8%; desde o dia 23, os papéis da petroleira já caíram 23%; preços do petróleo caem novamente abaixo dos US$ 50; Ibovespa registrava alta de 0,42% no início da manhã; em apenas dois pregões no ano, o índice tem queda acumulada de 4,98%, aos 47.516 pontos; apenas duas ações caíram menos de 1% nesses dias; dólar se mantém em trajetória de alta



SÃO PAULO - O Ibovespa abre em alta nesta terça-feira (6) em dia de repique frente às fortes quedas dos últimos pregões. Se por um lado, os preços do petróleo caem novamente abaixo dos US$ 50, por outro, o BCE animou os mercados internacionais ao avaliar possibilidades para a compra de títulos governamentais. Preocupações com a situação da Grécia e com a autonomia da nova equipe econômica do governo continuam no radar. Às 10h05 (horário de Brasília), o índice subia 0,74%, a 47.866 pontos.



Enquanto isso, o dólar se mantém em trajetória de alta. O Banco Central vendeu 10 mil contratos de swap cambial ofertados na última segunda-feira, 5, na operação de rolagem de títulos que vencem em 2 de fevereiro de 2015. A moeda norteamericana continuar subindo diante do risco de um ataque especulativo enquanto o BC continua a fazer seus leilões para não deixar a divisa dos EUA se valorizar demais ao mesmo tempo em que minguam as reservas brasileiras em dólar. A moeda subia 0,22% ante o real, ficando cotada a R$ 2,7147.



Entre as ações, destaque novamente para a Petrobras (PETR3; PETR4), que fechou em queda de 8% ontem entre escândalos de corrupção, a possibilidade de que o balanço não auditado do terceiro trimestre de 2014 não seja divulgado no dia 30 de janeiro e a derrocada dos preços do petróleo. Quanto mais cai o valor da commodity, piores ficam as perspectivas para a viabilidade do pré-sal no futuro. Porém, em um movimento de repique, as ações da petrolífera têm alta de cerca de 2% no início da sessão.



Novo ano, cenário antigo: 2015 começa com todas as ações do Ibovespa no vermelho

Em apenas dois pregões no ano, Ibovespa tem queda acumulada de 4,98%, aos 47.516 pontos e apenas duas ações caíram menos de 1%



Por Rodrigo Tolotti Umpieres - Um novo ano mal começou e a Bolsa segue com o mesmo cenário visto no final de 2014, com insegurança por parte dos investidores e muito pessimismo. Passados dois pregões de 2015, e nenhuma ação das 68 que integram o Ibovespa - que passou a vigorar com nova carteira na segunda-feira (5) - conseguem registrar ganhos no acumulado deste período. Neste período o Ibovespa tem queda acumulada de 4,98%, aos 47.516 pontos.



Dentro do índice são 7 ações que já perderam mais de 10% entre a sexta-feira (2) e ontem, com o pior desempenho ficando com a Marfrig (MRFG3), que tem desvalorização de 14,43%. Não muito longe fica a Petrobras (PETR3; PETR4) com seu conturbado noticiário, recheado de denúncias, que vê suas ações ordinárioas caírem 13,76%, a R$ 8,27, e as preferenciais recuarem 14,07%, para R$ 8,61, neste início de ano.



Vale destacar também entre os piores papéis de 2015 até agora as empresas do setor de educação, com a Kroton (KROT3) e a Estácio (ESTC3) recuando 10,58% e 12,72% nestes dois pregões, respectivamente, cotadas a R$ 13,86 e R$ 20,79. Ambas tiveram uma pesada notícia ainda no fim do ano passado, com o governo dificultando o ingresso de novos alunos ao Fies, criando uma nota mínima no Enem para que eles possam ter direito ao financiamento do governo, o que pode afetar o quadro de alunos de cada instituição.



O melhor desempenho fica com a Embraer (EMBR3), que caiu 0,57% nestes dois dias e é cotada a R$ 24,30. Já entre as empresas que menos caíram neste início de ano, destaque para as favorecidas pela alta do dólar, como a já citada Embraer e a Fibria (FIBR3, R$ 32,12, -1,20%), ambas com perfil exportador e boa parte de suas receitas lastreadas na moeda norteamericana. Além delas, os bancos também registram desempenho melhor que a média, com perdas de cerca de 2% nos dois primeiros pregões de 2015.









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