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Senador José Serra (PSDB-SP) apresentou seu projeto que retira da Petrobras a exclusividade na exploração dos campos do pré-sal e defendeu a concessão a outras empresas privadas; "A empresa não tem condição de assumir esse encargo. Se a exploração ficar dependente da Petrobras, não avançará", disse ele; posição de Serra foi também defendida pelo senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES): "os fatos da vida real vão se sobrepor a essa visão ideológica de querer dar ao Estado um papel além do que este deve ter"; dados da Petrobras, no entanto, apontam recordes sucessivos na exploração do pré-sal; marca mais recente foi de 737 mil barris/dia, ritmo de produção alcançado em tempo bem menor do que em outras bacias, como a de Campos (RJ); Plano Serra abre o pré-sal a empresas como Chevron, Shell e Exxon
O senador José Serra (PSDB-SP) apresentou seu projeto que retira da Petrobras a exclusividade na exploração dos campos do pré-sal e passou a defendê-lo publicamente.
"O projeto elimina a obrigatoriedade, mas não elimina a possibilidade de a Petrobras ser a única operadora do pré-sal. A empresa não tem condição de assumir esse encargo. Se a exploração ficar dependente da Petrobras, não avançará", disse ele, sobre o texto que já tramita na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
Serra, que pretende retomar o modelo de concessões, afirma que seu modelo fortalece a companhia. "Eu espero apoio, porque o projeto é para fortalecer a Petrobras. Quem estiver realmente preocupado com a Petrobras e, não com bandeiras politico-eleitorais, deverá apoiá-lo".
No Senado, um dos apoiadores é o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES). "Mais dia, menos dia, a ficha terá de cair no governo federal. Os fatos da vida real vão se sobrepor a essa visão ideológica de querer dar ao Estado um papel além do que este deve ter. Está evidente que precisamos flexibilizar esse sistema. O Brasil só perdeu, depois que saiu da concessão para a partilha, e a Petrobras também."
No entanto, dados da Petrobras apontam que a empresa vem batendo recordes sucessivos no pré-sal. O mais recente foi a produção de 737 mil barris/dia – volume alcançado em tempo recorde.
Leia, abaixo, texto da estatal sobre o pré-sal:
Chegamos à produção de mais de 700 mil barris por dia no pré-sal, em dezembro, apenas oito anos após a primeira descoberta na região, ocorrida em 2006, e apenas seis meses após a marca dos 500 mil barris diários de produção, obtida em junho de 2014. Essa produção comprova a elevada produção média dos poços da camada pré-sal e representa uma marca significativa na indústria do petróleo, especialmente porque os campos se situam em águas profundas e ultraprofundas.
Uma comparação com nosso próprio histórico de produção dá a dimensão desse resultado: foram necessários 31 anos para alcançarmos a marca de 500 mil barris diários de produção, o que ocorreu no ano de 1984, com a contribuição de 4.108 poços produtores. Comparando com a Bacia de Campos, foram necessários 21 anos para alcançar esse mesmo patamar, contando com a contribuição de 411 poços produtores.
Temos perfurado poços no pré-sal em tempo cada vez menor, sem abrir mão das melhores práticas mundiais de segurança operacional. Com a experiência adquirida e a introdução de novas tecnologias, reduzimos o tempo médio de construção de poços nos campos de Lula e Sapinhoá. A construção do poço 8-LL-38D-RJS, por exemplo, levou 92 dias – um tempo recorde. Outra importante conquista foi que alcançamos 100% de sucesso exploratório no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos em 2014, ou seja, encontramos óleo em todas as perfurações realizadas nessa área.
Leia, ainda, texto do Blog do Mello sobre o plano de José Serra para a Petrobras:
JOSÉ SERRA PODE SER UM CABO ANSELMO AINDA NÃO DESCOBERTO
Quando houve o golpe de 1964, Serra era presidente da União Nacional dos Estudantes, UNE.
No comício da Central do Brasil, que muitos apontam como a senha para o golpe, Serra fez um discurso radical em defesa das reformas de Jango.
Há o golpe. Ele vai para o Chile. No Chile há um golpe também. E Serra se refugia onde? Nos Estados Unidos.
Qual outro líder de esquerda fez isso?
Com a certeza que temos hoje, via liberação de documentos, que os Estados Unidos patrocinaram o golpe de 1964, por que acolheriam um "líder de esquerda"?
Serra volta ao Brasil. No governo FHC trabalha intensamente pela privatização de nossas riquezas.
Em vídeo facilmente localizável na Internet, FHC diz textualmente que Serra lutou ferozmente a favor da privatização da Vale, um dos maiores crimes de lesa pátria, daquele período tão cheio deles.
Agora, como sua primeira medida no Senado, Serra quer privatizar a Petrobras.
É ou não é um cabo Anselmo?
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