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Cobrado a se explicar sobre denúncia de desvio de R$ 166 milhões nas obras do metrô de Salvador, em 1999, durante sua gestão como prefeito, o vice-presidente da CPI da Petrobras, deputado Antônio Imbassahy, do PSDB, disse nesta segunda-feira (6) que o PT, "numa manobra clássica, visa mudar o foco das investigações sobre a corrupção na estatal e tenta, com Florence, evocar denúncias infundadas". Ele se refere à cobrança de explicações feita pelo ex-ministro do Desenvolvimento Agrário e deputado federal atualmente Afonso Florence (PT).
Imbassahy afirma que a bancada petista ficou contrariada com a convocação do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, para depor na Comissão, na próxima quinta-feira (9). Imbassahy é o responsável pela convocação.
"Já era esperada uma reação desse tipo. Em lugar de estar interessado em elucidar fatos tão graves quanto a corrupção na Petrobras, o deputado Florence tenta criar factoides, que nada têm a ver com comigo. Se havia algo de errado com as empreiteiras que iniciaram as obras do metrô, na minha administração, então por que o ex-governador Jaques Wagner, ao assumir o projeto, manteve as mesmas empresas, fato que tem continuidade, agora, na gestão do governador Rui Costa, ambos do PT?", questiona o tucano.
"Fui reiteradas vezes escolhido o mais bem avaliado prefeito do Brasil e agora, como deputado federal indicado entre todos do país como o melhor parlamentar da Câmara dos Deputados, além de ter sido o mais votado em Salvador e ocupar posições de destaque, sei que isso incomoda", regozija-se o tucano.
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