POR QUE A MÍDIA NÃO GRITA CONTRA O HORÁRIO ELEITORAL 'GRATUITO'? #PrecarizaNao

Portal Plantão Brasil
22/4/2015 08:38

POR QUE A MÍDIA NÃO GRITA CONTRA O HORÁRIO ELEITORAL 'GRATUITO'? #PrecarizaNao

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A questão é levantada por Fernando Brito, editor do Tijolaço; "A hipocrisia da imprensa brasileira é uma piada. Hoje, atira-se sobre a Presidente a 'culpa' pela elevação do Fundo Partidário para R$ 868 milhões em 2015. Elevação que foi aprovada unanimemente, por todos os partidos", diz ele, antes de lembrar o ponto crucial; "Pode-se resolver, com facilidade. Basta revogar a mesma Lei, que estabelece que as emissoras de rádio e televisão têm o direito de ser pagas pela veiculação dos 'horários gratuitos' de propaganda eleitoral. É uma fortuna quase igual à do Fundo: R$ 839,5 milhões, só no ano passado"



O Fundo Partidário é absurdo? Absurdo é o horário eleitoral “gratuito”!



Por Fernando Brito, editor do Tijolaço




A hipocrisia da imprensa brasileira é uma piada.



Hoje, atira-se sobre a Presidente a “culpa” pela elevação do Fundo Partidário para R$ 868 milhões em 2015.



Elevação que foi aprovada unanimemente, por todos os partidos.



Se Dilma vetasse, teria de arbitrar – ela, pessoalmente – um valor, por medida provisória, nos termos da Lei Eleitoral.



Isso, é claro, se seu veto não fosse ser derrubado, o que seria de esperar frente ao fato de que o valor não teve uma oposição sequer no Parlamento.



O valor é absurdo?



Atrapalha o ajuste fiscal?



Pode-se resolver, com facilidade.



Basta revogar a mesma Lei, que estabelece que as emissoras de rádio e televisão têm o direito de ser pagas pela veiculação dos “horários gratuitos” de propaganda eleitoral.



É uma fortuna quase igual à do Fundo: R$ 839,5 milhões, só no ano passado.



É mais que os gastos – monstruosos, aliás – das campanhas de Dilma, Aécio e Marina, somados.



Desde 2000, nada menos que R$ 4,5 bilhões transferidos para as empresas de comunicação de mão-beijada, como renúncia fiscal.



E nem mesmo é possível saber quanto cada emissora recebeu, porque a Receita, a Controladoria Geral da União e o Ministério da Fazenda alegam que isto está protegido pelo “sigilo fiscal“.



Está aí uma boa maneira de praticar a austeridade.



Afinal, o horário eleitoral não custa nada às emissoras, que reprogramam todos os comerciais, sem perder um tostão.



Que tal a sugestão?



Afinal, é dinheiro do mesmo cofre, público.



Não sei o que pode haver de diferente em quantias idênticas, ambas vindas da “viúva”.



Está evidente que o Congresso “compensou” o que sabe ser inevitável: o fim do financiamento privado aos partidos e aos candidatos.



Nem Gilmar Mendes conseguirá evitar.





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