Parecer do Senado sugere arquivar investigação contra Flávio por envolvimento com milícias

Portal Plantão Brasil
6/8/2020 21:07

Parecer do Senado sugere arquivar investigação contra Flávio por envolvimento com milícias

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709 visitas - Fonte: O Tempo

A advocacia geral do Senado emitiu um parecer recomendando o arquivamento de uma representação que pedia investigação contra o senador Flávio Bolsonaro por quebra de decoro parlamentar.





O pedido, assinado pelo PSOL, pela Rede e pelo PT, acusa o filho do presidente Jair Bolsonaro de ter ligação com milícias no Rio de Janeiro e de ter incorrido na chamada "rachadinha": servidores do gabinete dele quando era deputado estadual no Rio teriam devolvido uma parte de seus salários para ser repassado ao próprio parlamentar.



A advocacia considerou que os fatos não são contemporâneos "com a legislatura atual", condição que seria necessária para a admissibilidade de uma investigação.





A decisão será encaminhada ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). A palavra final caberá ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.



Na representação, os partidos de oposição afirmam que Flávio Bolsonaro teria "ligação forte e longeva com as milícias no Rio de Janeiro", o que poderia ser comprovado por notícias de imprensa e investigações da polícia e do Ministério Público do Rio de Janeiro.



Eles afirmam que há "inúmeras comprovações" do fato, como "manifestações públicas como discursos, publicação de fotos, homenagens reiteradas efetuadas na Assembleia Legislativa (do Rio de Janeiro) e a nomeação (em seu) gabinete de parentes e de pessoas muito próximas de milicianos do Rio de Janeiro".





Eles citam também indícios de que o parlamentar tenha incorrido na "rachadinha", "conforme quebra de sigilo bancário levada a cabo por investigações do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, que teriam detectado o recebimento de R$ 2 milhões, por meio de 483 depósitos realizados por 13 assessores indicados ou subordinados ao representado na conta do assessor Fabrício José Carlos de Queiroz", entre janeiro de 2007 e outubro de 2018.



Afirmam também que o senador teria feito lavagem de dinheiro "revelada pela grande quantidade de depósitos e saques de dinheiro em espécie, bem como pela participação "em uma franquia de uma loja de chocolates, no período de 2015 a 2018, e pela venda de dois imóveis, incorrendo em condutas típicas previstas na Lei n. 9.613/98 (lavagem de dinheiro) e na Lei n. 12.850/2013 (organização criminosa". O parlamentar é acusado também de contratar "funcionários fantasmas" em seu gabinete.?



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