1626 visitas - Fonte: O Estadão
A escolha de Michel Temer para chefiar a missão brasileira no Líbano deve estreitar um pouco mais a relação entre o ex-presidente e o atual, Jair Bolsonaro. É o que acredita o entorno de ambos. Temer já vinha aconselhando Bolsonaro em questões como o meio ambiente, por exemplo. Agora, ao menos entre a turma moderada do governo, espera-se que o Planalto também passe a ouvi-lo sobre política externa e relações com o Congresso.
Apesar de Marcelo Bretas ter negado anteriormente pedidos de Michel Temer para viajar ao exterior, desta vez o entorno do ex-presidente estava otimista de que o juiz federal do Rio autorizaria, como acabou ocorrendo, a participação dele como líder da missão. Afinal, trata-se de questão de Estado, humanitária. Havia também interesse pessoal de Bretas: de olho em uma vaga no STF, não seria interessante para o juiz constranger Jair Bolsonaro. Temer conseguiu com empresários da Fiesp fechar um avião com toneladas de doações de medicamentos e alimentos.
Somadas a ajuda obtida por Temer e as do governo Bolsonaro, que convidou o ex-presidente para chefiar a missão, o objetivo é tornar o Brasil o maior doador mundial para a recuperação do Líbano. Dois meses após a aprovação da lei Aldir Blanc, que destina R$ 3 bilhões para o setor cultural, Estados e municípios ainda não conseguiram distribuir os recursos por falta de regulamentação federal.
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