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Em meio a um cenário político agitado, o presidente da CPI dos Atos Golpistas, deputado Arthur Maia (União-BA), fez declarações importantes nesta quarta-feira (23). Ele afirmou que a comissão não investigará a suspeita de venda ilegal de joias recebidas como presentes oficiais pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Arthur Maia também abordou a polêmica envolvendo a quebra de sigilo da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). A medida será votada na pauta da comissão nesta quinta-feira (24). Uma discussão acalorada entre parlamentares levou ao cancelamento de uma sessão anterior.
O deputado deu essas declarações após uma reunião com o comandante do Exército, general Tomás Paiva, em Brasília. Durante a entrevista, Maia reforçou que a CPI focará nos atos golpistas de 8 de janeiro e que a questão das joias não se enquadra nesse escopo.
A polêmica sobre a deputada Zambelli ganhou destaque após o hacker Walter Delgatti Neto afirmar à CPI que ela intermediou um encontro entre ele e Bolsonaro em 2022, discutindo a possibilidade de fraudar o código-fonte das urnas.
Arthur Maia ressaltou a importância de diferenciar a conduta de alguns militares em relação aos atos golpistas de 8 de janeiro da postura das Forças Armadas como instituição. Ele elogiou o Exército brasileiro, destacando seu papel fundamental na preservação da democracia.
Diversos militares estão sendo investigados pela CPI, incluindo o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ex-ministro da Defesa, e o general Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional do governo Lula. Maia enfatizou que o Exército deseja que tudo seja esclarecido.
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