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O bolsonarista Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (2) para tentar barrar a retomada das investigações contra ele e o ex-ministro da Economia, Paulo Guedes. Ambos estão sendo investigados pela Comissão de Ética da Presidência da República por envolvimento no escândalo dos Pandora Papers, revelado em 2021.
A Comissão de Ética marcou para quarta-feira (4) uma reunião extraordinária para tratar exclusivamente das acusações contra Campos Neto e Guedes. Eles são suspeitos de lucrar com medidas econômicas adotadas durante o governo Bolsonaro, beneficiando-se de suas offshores em paraísos fiscais.
Em setembro de 2023, Campos Neto conseguiu uma liminar que suspendeu as investigações. No entanto, em agosto deste ano, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) derrubou por unanimidade essa liminar, reabrindo o caso.
O escândalo dos Pandora Papers revelou que Campos Neto é dono da Cor Assets, registrada no Panamá, e Guedes tem a Dreadnought International, nas Ilhas Virgens Britânicas. As offshores teriam sido beneficiadas pela alta do dólar, gerando lucros consideráveis para os dois, enquanto ocupavam posições estratégicas no governo Bolsonaro.
Em audiências públicas, Campos Neto tentou minimizar a situação, alegando que tudo foi declarado às autoridades e que não houve movimentação ilegal de suas offshores. Já Guedes teria lucrado R$ 14 milhões com a valorização do dólar durante seu mandato como ministro da Economia.
Com informações da Fórum
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