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O apresentador e candidato à prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena (PSDB), entrou nesta terça-feira (17) com uma notícia-crime na Justiça Eleitoral do Estado de São Paulo contra seu adversário Pablo Marçal (PRTB) por calúnia e difamação. A ação se refere às acusações de assédio sexual feitas contra Datena, que foram arquivadas por falta de provas.
Durante o debate promovido pela TV Cultura no último domingo (15), Marçal chamou Datena de "Jack", termo usado em presídios para designar estupradores. A acusação foi uma referência ao caso relatado em 2018 pela repórter Bruna Drews. Datena afirma que o caso não foi investigado devido à ausência de provas e que acabou arquivado pelo Ministério Público. A ofensa levou Datena a reagir de forma violenta, atingindo Marçal com uma cadeira.
A notícia-crime, assinada pelo criminalista Roberto Podval e mais seis advogados, classifica a conduta de Marçal como "manifestamente ilegal, ardilosa, politiqueira e mesquinha". Segundo a defesa de Datena, tal comportamento deve ser punido pela Justiça Eleitoral, pois visa confundir os eleitores e manchar a honra do adversário.
A ação também afirma que os fatos configuram os crimes eleitorais de calúnia, difamação e injúria, conforme os artigos 324, 325 e 326 do Código Eleitoral. O documento foi protocolado à 00:36 desta terça-feira.
Com informações da Fórum
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