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O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a 12ª Vara Federal de Curitiba esclareça o paradeiro dos valores obtidos com o leilão dos bens do doleiro Alberto Youssef, no âmbito da operação Lava Jato. Parte dos bens, incluindo imóveis e veículos de luxo, foi leiloada após o acordo de delação premiada assinado por Youssef em 2014. Entretanto, não se sabe onde a totalidade do dinheiro arrecadado foi parar.
Entre os bens leiloados estão 74 unidades de um hotel em Aparecida do Norte, que renderam R$ 8,4 milhões, além de outros imóveis e carros de luxo. Fachin solicitou que a 12ª Vara Federal forneça, em até cinco dias, informações mais detalhadas sobre o destino dos recursos. A medida foi tomada após indícios de má gestão no controle e destinação dos valores, prática que já havia sido apontada em inspeções anteriores realizadas em Curitiba.
Além disso, o Tribunal de Contas da União (TCU) identificou irregularidades na destinação de mais de R$ 22 bilhões obtidos por meio de acordos da Lava Jato. Parte desses valores foi utilizada para criar um fundo bilionário administrado pelos próprios procuradores, supostamente para projetos de combate à corrupção, mas com pouca transparência.
A situação levanta preocupações sobre a falta de zelo com o dinheiro público por parte dos envolvidos na operação Lava Jato, e Fachin cobra explicações para garantir que os recursos sejam devidamente rastreados e utilizados conforme prometido.
Com informações da Conjur
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