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A operação terrestre de Israel no sul do Líbano começou nesta terça-feira (1º), mirando alvos específicos do Hezbollah. As forças israelenses avançam pelo território libanês com apoio da Força Aérea e artilharia, sob o pretexto de proteger a região norte de Israel dos ataques do Hezbollah, que têm sido constantes desde outubro de 2023.
O porta-voz militar israelense, Avichay Adraee, ordenou que moradores de mais de 20 cidades do sul do Líbano deixassem suas casas imediatamente, alegando que o Hezbollah estaria usando a população civil como escudo humano. Em resposta, o grupo extremista libanês lançou mísseis contra Israel, atingindo localidades como Tel Aviv. Além disso, a milícia Houthi, aliada do Irã, também atacou o território israelense.
Nos últimos dias, a tensão na região escalou com intensos bombardeios de Israel a várias áreas do Líbano, incluindo a capital Beirute, onde o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi morto. O objetivo da operação israelense é garantir que os moradores da região norte de Israel, que tiveram que abandonar suas casas, possam retornar com segurança.
A incursão terrestre já era esperada e, antes do avanço das tropas, a artilharia e os helicópteros de Israel atacaram a região fronteiriça do Líbano. Israel afirma estar realizando ataques precisos contra alvos do Hezbollah que ameaçam diretamente seu território. O governo libanês e o Hezbollah ainda não se pronunciaram oficialmente sobre a operação.
A situação na fronteira se agrava com o apoio dos Estados Unidos à ação israelense, destacando a necessidade de garantir a segurança dos civis. O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, conversou com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, em busca de uma solução diplomática que permita o retorno seguro dos moradores ao norte de Israel.
Com informações do G1
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