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A Polícia Federal identificou anotações do general da reserva Augusto Heleno que detalham "diretrizes estratégicas" para desacreditar as urnas eletrônicas e planejar ações que subvertessem o regime democrático. O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional foi indiciado por sua participação destacada na trama golpista que visava impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022.
Entre as provas apresentadas ao Supremo Tribunal Federal (STF), que teve o sigilo retirado pelo ministro Alexandre de Moraes, estão agendas pessoais do general com anotações sobre reuniões estratégicas e planos de ruptura institucional.
Segundo o relatório, Heleno lideraria o Gabinete Institucional de Gestão de Crise, estrutura que teria início em 16 de dezembro de 2022, após o golpe ser consumado, envolvendo a prisão ou execução de Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.
As investigações também destacam documentos encontrados na residência do general que sustentam sua participação em encontros para estabelecer um discurso de ataque às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral. Trechos anotados incluem orientações como "continuar a criticar a urna eletrônica".
O inquérito da PF reforça que Heleno teria papel central na liderança do plano golpista, coordenando ações e exercendo influência significativa entre os conspiradores, especialmente no âmbito militar.
O advogado do general, Matheus Mayer, afirmou que ainda não analisou o relatório devido ao volume de informações.
Com informações da Agência Brasil
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