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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quinta-feira (28) que novos indiciamentos podem surgir na investigação da tentativa de golpe de Estado ocorrida em 2022. A declaração foi dada durante um evento em Portugal, onde Mendes destacou que depoimentos recentes de militares envolvidos na operação da última semana podem trazer informações inéditas e relevantes.
Segundo o magistrado, o relatório da Polícia Federal (PF) sofreu atrasos devido a novas evidências coletadas, mas as investigações continuam avançando. "É possível que ainda haja desdobramentos, especialmente porque há pessoas presas e indiciadas que serão ouvidas. Certamente novas informações virão", afirmou Gilmar Mendes.
A PF apurou que o plano golpista incluía o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do STF. O objetivo era garantir que Jair Bolsonaro permanecesse no poder, desrespeitando a escolha democrática da população.
Gilmar Mendes classificou como "extremamente grave" o envolvimento de militares de alta patente nas articulações golpistas e defendeu a necessidade urgente de despolitizar as Forças Armadas. Para ele, a instituição deve se concentrar em sua missão constitucional e se afastar de qualquer influência política.
A PF também visa identificar e capturar outras três pessoas que teriam participado dos planos golpistas. A gravidade do caso reforça a importância de responsabilizar todos os envolvidos para preservar a democracia brasileira.
Com informações do Brasil247
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