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O chanceler Mauro Vieira foi categórico ao afirmar que o asilo diplomático concedido à ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia, não pode ser comparado com qualquer tentativa do ex-presidente Jair Bolsonaro de escapar da Justiça brasileira se abrigando em embaixadas estrangeiras. A declaração desmonta especulações levantadas por setores bolsonaristas que, temendo as consequências jurídicas dos atos golpistas de 2023, buscam precedentes internacionais para justificar uma possível fuga do ex-mandatário.
Heredia, condenada com o marido, Ollanta Humala, a 15 anos de prisão em caso ligado à Lava Jato peruana, desembarcou no Brasil na última quarta-feira (16), em avião da Força Aérea, acompanhada do filho menor. Seu asilo foi concedido com base na Convenção de Caracas e sustentado por argumentos humanitários, incluindo problemas graves de saúde e a presença do filho sem outro responsável.
Vieira foi direto: "Cada caso é um caso. Ela está doente, com filho menor, em situação humanitária. Não tem absolutamente nada a ver com a situação de Jair Bolsonaro, que está sendo processado por atentar contra o Estado Democrático de Direito", destacou. A tentativa de vincular os dois casos, segundo o ministro, é absurda e sem fundamento.
A fala do chanceler serve como recado claro aos que ainda sonham em blindar Bolsonaro de seus crimes por meio de manobras diplomáticas. Enquanto a diplomacia brasileira honra sua tradição humanitária, não aceitará ser instrumento de proteção a quem atacou a democracia e a soberania nacional.
Com informações do UOL
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