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O primeiro-ministro de extrema-direita de Israel, Benjamin Netanyahu, voltou a ameaçar o povo palestino neste sábado (19), ao declarar que a guerra em Gaza só terminará com a destruição total do Hamas e a libertação de todos os reféns. A fala, feita em pronunciamento oficial, reflete o endurecimento do governo israelense, que vem sendo amplamente denunciado por promover um dos maiores genocídios do século 21.
Netanyahu rejeitou mais uma proposta de cessar-fogo, feita com mediação internacional, que previa a libertação de parte dos reféns e a devolução de corpos de vítimas em cativeiro. O premiê se recusou a aceitar as condições básicas exigidas pelos palestinos: retirada das tropas de Gaza, fim dos bombardeios e abertura de corredores humanitários. Segundo ele, aceitar essas exigências seria uma “capitulação” que permitiria o rearmamento da resistência.
Em sua fala, Netanyahu deixou claro que não há qualquer intenção de encerrar o massacre. Ao contrário: reiterou que Gaza continuará sob ataque até que Israel destrua todas as estruturas do Hamas e “elimine a ameaça” — o que, na prática, significa seguir com a devastação de hospitais, escolas, acampamentos civis e campos de refugiados.
O pronunciamento ocorre enquanto a crise humanitária na Faixa de Gaza se aprofunda. Centenas de milhares de civis estão deslocados, sem acesso a alimentos, água potável, atendimento médico ou abrigo seguro. Milhares de crianças já foram mortas por bombardeios israelenses, ignorando apelos da ONU e de organismos internacionais.
Com informações da Sputnik
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