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Em entrevista concedida à colunista Mônica Bergamo da Folha de São Paulo, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, compartilhou momentos comoventes sobre a relação entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o papa Francisco, falecido em 21 de abril de 2025. Janja revelou que, durante o período em que Lula esteve preso, especialmente após a perda de seu neto Arthur, de apenas sete anos, o pontífice foi uma fonte crucial de apoio espiritual. Uma carta enviada por Lula ao papa recebeu uma resposta acolhedora, que renovou sua esperança em um momento de profunda dor.
A primeira-dama recordou uma frase marcante dita pelo papa: "A gente só pode olhar de cima para baixo quando está ajudando alguém a se levantar", destacando o impacto duradouro desse ensinamento em sua vida pública. A notícia do falecimento do pontífice abalou profundamente o casal presidencial, levando-os a orar juntos em sua memória.
Janja também abordou o impacto negativo das redes sociais, relatando que, após postar uma imagem do papa Francisco rezando, recebeu mensagens de ódio e até desejos de morte dirigidos ao pontífice. Diante disso, decidiu restringir os comentários em seu perfil, buscando preservar um ambiente mais saudável.
Ela enfatizou o compromisso do papa Francisco com a paz e a justiça social, mencionando seu discurso de Páscoa sobre a situação em Gaza. Durante a reunião do G7 em junho de 2024, Janja usou um casaco bordado por artesãs palestinas, presente recebido na embaixada da Palestina em Brasília, como símbolo de resistência e denúncia do genocídio na Faixa de Gaza.
Em outro momento tocante, Janja relembrou a imagem do papa sozinho na Praça São Pedro, no Vaticano, concedendo a bênção "Urbi et Orbi" em março de 2020, durante a pandemia de Covid-19. Essa cena a marcou profundamente, especialmente por ter perdido sua mãe para a doença, sem poder se despedir adequadamente.
Ao final da entrevista, Janja refletiu sobre o legado do papa Francisco e como busca incorporar em sua vida os valores de empatia, paciência, solidariedade e resistência que ele pregava. Para ela, o pontífice foi mais do que um líder religioso; foi um porto seguro em tempos de tempestade.
Com informações do Brasil 247
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