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O governo federal, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), acionou judicialmente a Meta, empresa que controla Facebook e Instagram, após identificar quase 1.800 anúncios fraudulentos em que golpistas utilizavam indevidamente símbolos do Estado, imagens de autoridades e nomes de programas falsos para enganar a população nas redes sociais.
O levantamento, feito pelo NetLab da UFRJ, aponta que entre 10 e 21 de janeiro de 2025, a Meta veiculou ao menos 1.770 anúncios com conteúdos enganosos. Os golpes simulavam programas sociais do governo e utilizavam inclusive montagens feitas com inteligência artificial para dar aparência de legitimidade às fraudes.
Entre os principais golpes estavam promessas de depósitos via Pix mediante o pagamento antecipado de uma suposta taxa. Os criminosos se aproveitavam da desinformação e da credibilidade dos símbolos públicos para ludibriar os usuários.
A AGU destaca que os conteúdos fraudulentos eram repletos de erros visuais e textuais, com nomes de programas inexistentes e logotipos adulterados, que poderiam ser facilmente identificados se houvesse uma política eficaz de moderação por parte da empresa.
A ação, movida contra a filial brasileira do Facebook, pede a devolução dos valores arrecadados com os golpes, que deverão ser destinados ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, além de indenização por danos morais coletivos e o reforço imediato na moderação de conteúdos publicitários.
A iniciativa do governo Lula visa proteger os cidadãos e responsabilizar empresas que, por omissão ou negligência, permitem o uso das redes sociais como plataforma para golpes que minam a confiança na administração pública.
Com informações do DCM
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