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O programa Crédito do Trabalhador, lançado pelo governo Lula para democratizar o acesso ao crédito consignado com juros baixos, já alcançou quase 1,6 milhão de brasileiros com carteira assinada em pouco mais de um mês. A iniciativa movimentou R$ 8,9 bilhões em empréstimos, beneficiando principalmente os mais vulneráveis, como empregadas domésticas, trabalhadores rurais e assalariados de pequenas empresas.
Com base no salário como garantia, o programa reduz os riscos e os juros, permitindo substituir dívidas abusivas como cheque especial e rotativo do cartão por crédito seguro e acessível. Os dados mostram uma distribuição significativa entre as faixas salariais, com destaque para trabalhadores que recebem até quatro salários mínimos.
Desde 25 de abril, o programa permite a migração de dívidas antigas para o novo modelo, com taxas mais justas. Agora, é possível contratar o crédito diretamente em 70 instituições financeiras habilitadas, mas o ministro Luiz Marinho recomenda que o trabalhador use o E-Social para comparar ofertas e fazer a melhor escolha.
A partir de 6 de maio, será possível realizar a portabilidade do crédito, com bancos disputando quem oferece a menor taxa. Isso garante ao trabalhador protagonismo sobre o custo do seu empréstimo, quebrando a lógica de exploração do sistema financeiro e da agiotagem.
Com mais de 47 milhões de trabalhadores formais no país, a expectativa é que até 25 milhões sejam beneficiados nos próximos quatro anos. Trata-se de uma política estruturante que alia crédito com justiça social, gerando oportunidades e enfrentando a desigualdade histórica imposta ao povo brasileiro.
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Com informações do Brasil 247
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