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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou nesta semana uma proposta orçamentária que prevê um corte brutal de US$ 163 bilhões nos gastos federais para o próximo ano fiscal, atingindo diretamente áreas como saúde, educação e programas sociais. A medida, que preserva gastos militares e amplia recursos para segurança de fronteiras e deportações, representa um ataque frontal à população trabalhadora e mais vulnerável do país.
Segundo a Casa Branca, os cortes afetariam mais de 20% dos gastos não obrigatórios e não militares, levando o orçamento discricionário para o menor patamar desde 2017. Em contrapartida, Trump planeja aumentar os recursos para o setor de defesa em 13% e para a segurança interna em 65%, incluindo US$ 500 milhões para deportações em massa e US$ 766 milhões em tecnologia de vigilância nas fronteiras.
A proposta vem acompanhada da pressão do presidente para que o Congresso, dominado pelos republicanos, aprove até 4 de julho a extensão dos cortes de impostos de 2017, sua principal marca legislativa do primeiro mandato. Especialistas alertam que tal medida pode adicionar mais US$ 5 trilhões à já alarmante dívida pública norte-americana, que atualmente está em US$ 36 trilhões.
Entre os pontos mais controversos está o plano de Trump para enfraquecer ou até mesmo fechar o Departamento de Educação dos EUA, enquanto afirma preservar programas para crianças pobres — uma contradição que já está sendo criticada por parlamentares e organizações civis.
O líder democrata no Senado, Chuck Schumer, classificou o orçamento como um “ataque total aos americanos que trabalham duro”. “Trump corta o sistema de saúde, esvazia a educação e destrói programas dos quais milhões dependem, tudo isso para financiar benefícios fiscais para bilionários e corporações”, denunciou.
Com informações da Reuters
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