Uma embarcação da missão internacional Flotilha da Liberdade, carregada com suprimentos destinados à população palestina cercada em Gaza, foi covardemente atacada por drones do exército de Israel enquanto navegava em águas internacionais. O crime ocorreu na madrugada desta sexta-feira (2) e foi denunciado por organizações de direitos humanos e por membros da tripulação, incluindo o ativista brasileiro Thiago Ávila, que fazia parte dos cerca de 30 tripulantes a bordo.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Ávila relatou o horror vivido após o bombardeio: o barco pegou fogo, ficou com um buraco na estrutura e, mesmo após mais de oito horas, nenhuma equipe de resgate havia chegado. O ataque ocorreu por volta das 00h30 no horário de Malta (19h30 em Brasília), e a ausência de socorro agravou o risco de naufrágio.
Assista:
#repost| @samiabomfim Israel utiliza drones para bombardear ajuda humanitária a Gaza: Barco Consciência da Missão, da Flotilha da Liberdade, que levava ajuda como mantimentos e remédios a Gaza, foi bombardeado por Israel. Toda a minha solidariedade aos tripulantes. 1/2 pic.twitter.com/SD628fYRPm
O governo de Malta afirmou que a tripulação se recusou a ser transferida para um rebocador, ainda que esse tenha conseguido apagar o fogo. Contudo, a versão oficial maltesa contrasta com o apelo desesperado dos ativistas, que pediram socorro internacional imediato e denunciaram a omissão das autoridades diante do crime.
Segundo Ávila, a missão era exclusivamente humanitária e não violava nenhuma norma ou tratado internacional. Ele cobrou ação de todos os governos para pressionar Israel a acabar com o bloqueio desumano à Faixa de Gaza, onde civis sofrem com fome, sede e ataques diários.
O ataque é mais um grave episódio da escalada genocida promovida por Israel, violando o direito internacional e desrespeitando convenções marítimas. A embarcação não apresentava risco militar, tampouco foi avisada previamente antes de ser bombardeada, o que configura mais um crime de guerra em meio ao cerco criminoso contra o povo palestino.
Entidades internacionais já classificam essas ações como crimes contra a humanidade. A comunidade internacional, cúmplice pela omissão, precisa reagir com firmeza para impedir que mais inocentes sejam atacados por buscar apenas sobreviver.
Com informações do Brasil 247
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