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O governo da Ucrânia recusou oficialmente a proposta de cessar-fogo temporário apresentada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, e ainda declarou que não garantirá a segurança de líderes estrangeiros que comparecerem às celebrações do Dia da Vitória, em Moscou. A cerimônia, marcada para 9 de maio, comemora os 80 anos da derrota do nazismo pela União Soviética e contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A proposta de trégua foi feita pelo Kremlin como gesto humanitário, visando suspender todas as operações militares entre os dias 8 e 10 de maio. No comunicado, Moscou declarou que está aberta a negociações de paz sem pré-condições e reafirmou que responderá com firmeza caso o cessar-fogo seja violado pelas forças ucranianas.
Em reação, o governo de Volodymyr Zelensky não apenas rejeitou a trégua, como afirmou que não pode garantir a integridade de presidentes e chefes de Estado que estejam na capital russa durante as homenagens. A postura foi interpretada por analistas como uma provocação política e uma ameaça velada à diplomacia internacional.
Lula já confirmou sua presença na celebração, em uma demonstração de compromisso com o diálogo e a diplomacia multilateral, mesmo diante das tensões crescentes no leste europeu. A posição do governo brasileiro tem sido a de buscar a paz por vias diplomáticas e condenar atitudes beligerantes de qualquer uma das partes envolvidas no conflito.
O Dia da Vitória é um marco histórico para o povo russo, lembrando os mais de 20 milhões de soviéticos mortos na luta contra o nazismo. Neste ano, a data ganha contornos ainda mais simbólicos diante do cenário de guerra e da tentativa russa de mostrar que está disposta a dialogar — o que a Ucrânia, por ora, se recusa a considerar.
Com informações da Sputnik
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