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O advogado Nelson Wilians, que ganhou destaque por representar celebridades e políticos como o empresário bolsonarista Pablo Marçal, tornou-se alvo de um processo disciplinar instaurado pelo Tribunal de Ética e Disciplina da OAB do Distrito Federal. A investigação foi motivada por denúncias de assédio moral e violência de gênero feitas por sua ex-sócia Lívia de Moura Faria Caetano.
Além de Wilians, também estão sendo investigados os advogados João Carlos Salles de Carvalho, Fábio da Costa Vilar e Lucy Fátima Estanqueiro. A apuração, autorizada pela vice-presidente do TED, Milena Silveira Saraiva, decorre de uma representação apresentada por Lívia, que trabalhou por 12 anos no escritório e relata ter sido alvo de ofensas e ataques após sua saída da sociedade.
Segundo a denúncia, os ataques ocorreram depois que a ex-sócia acionou judicialmente o escritório solicitando documentos e informações sobre sua participação societária. Ela afirma que, desde então, passou a sofrer agressões com conotação de gênero, inclusive em manifestações processuais assinadas pelos advogados, o que configura, segundo ela, violência de gênero no âmbito jurídico.
Em resposta à ação, a defesa de Nelson Wilians negou que Lívia tivesse direito às cotas societárias e utilizou termos considerados ofensivos, alegando que a ex-colega teria um “fetiche” em ser reconhecida como sócia patrimonial. Para Lívia, os ataques visaram humilhá-la e constrangê-la, e por isso ela também pediu a suspensão cautelar dos envolvidos e o encaminhamento do caso à Comissão da Mulher Advogada da OAB.
Wilians afirmou que já obteve decisão favorável na esfera criminal e que sua assessoria jurídica deve se pronunciar em breve, mas até agora não há manifestação oficial.
Com informações do DCM
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