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O governo russo respondeu com veemência às declarações do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que rejeitou a proposta de cessar-fogo temporário feita por Vladimir Putin para o período de 8 a 10 de maio, em homenagem aos 80 anos do Dia da Vitória contra o nazismo. Além de recusar a trégua, Zelensky afirmou que não pode garantir a segurança de líderes internacionais que comparecerem ao evento em Moscou, entre eles o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.
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A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, acusou o líder ucraniano de ultrapassar todos os limites. Segundo ela, Zelensky adotou a postura de um "terrorista internacional" ao ameaçar diretamente chefes de Estado que participarão das homenagens, incluindo veteranos da Segunda Guerra Mundial.
Zakharova foi ainda mais incisiva e afirmou que o presidente ucraniano representa um regime de natureza neonazista e que age para apagar a história e eliminar seu próprio povo. “Zelensky traiu a memória do próprio avô, veterano da guerra, e agora tenta destruir até o último ucraniano”, escreveu a diplomata em suas redes sociais.
O governo russo confirmou a presença de representantes de mais de 20 países no desfile militar da próxima quinta-feira (9), que celebrará a vitória soviética sobre a Alemanha nazista. A presença do presidente Lula está confirmada e reforça a posição do Brasil como articulador da paz e defensor do multilateralismo.
Enquanto isso, Moscou segue reafirmando sua disposição de negociar a paz com Kiev, sem pré-condições, com o objetivo de encerrar o conflito iniciado em 2022 e garantir a proteção das populações do Donbass diante da escalada militar da OTAN na região.
Com informações da Sputnik
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