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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou neste domingo (4) que o país tem força e recursos suficientes para levar até o fim a operação militar na Ucrânia, iniciada em 2022, e alcançar o desfecho que considera necessário para os interesses nacionais russos. A declaração foi feita durante um documentário da TV estatal que revisita seus 25 anos à frente do Kremlin.
Putin ressaltou que não vê necessidade de recorrer ao uso de armas nucleares, mas deixou claro que Moscou segue determinada a concluir o conflito, iniciado em resposta à expansão da OTAN e às ameaças à população russa no Donbass. Ele também acusou o Ocidente de provocar a Rússia em busca de erros estratégicos, mantendo o cerco militar e diplomático à sua zona de influência.
Em contraponto à visão de líderes ocidentais, que tratam o conflito como uma tentativa de conquista territorial, o presidente russo defendeu que a operação militar é uma resposta legítima à humilhação histórica imposta à Rússia desde o colapso da União Soviética. A guerra já provocou centenas de milhares de mortos e feridos, enquanto os EUA, sob o governo de Donald Trump, sinalizam desejo de encerrar o que chamam de "banho de sangue".
No documentário, Putin compartilhou momentos de sua trajetória no poder e revelou que chegou a rezar de joelhos pela primeira vez em 2002, durante o sequestro de mais de 900 reféns por militantes chechenos. Em tom pessoal, afirmou que se considera um cidadão como qualquer outro e que sua missão ainda está longe de terminar.
Enquanto isso, o Kremlin segue disposto a negociar um acordo de paz direto com a Ucrânia, sem imposições externas. A Rússia atualmente controla cerca de 20% do território ucraniano e mantém sua posição contra o avanço das potências ocidentais sobre suas fronteiras.
Com informações da Reuters
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